quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Violino


Há muito fui iniciado em uma arte
que não requer instrumentos, técnicas
ou até mesmo inspiração.

É a arte de amar aquilo que está ali,
calado no seio do futuro.
Sonho invisível, que tímido,
não chegou às minhas mãos.

Aprendi a esperar e adorar aquilo que desejo;
E obrigado a ferver no amor pelo invisível,
Fui iniciado contra minha vontade.

Aprendendo que se esperar, com paciência,
É uma virtude;

Amar o incriado é uma arte.

6 comentários:

Frank Joe disse...

Uau! rss

Gostei =)

Nóia disse...

Adoro!!!

Que venha o violino verde!



("Unicamente", não é???)


=)

Anônimo disse...

Fomos nós que escrevemos sim! O seu também tá bem legal!
=)

Quimerus disse...

Finíssima, diga-se de passagem.

Quero ver fotos com ele!

(=

Anônimo disse...

Ei meu veterano!

Brigadão pelo comentário!

E me identifiquei muito com esse poema, senti aquela tal da catarse =)

Beijão

Carlos Jannarelli disse...

Praticamente uma ação alquímica. :)

Curiosidade, você acaba vendo concretizado cada coisa que você visualiza com tanto esmero como se fosse real?