domingo, 17 de novembro de 2019

17/11/2019

Faxina no quarto, pequena meditação com uma curta sessão de reiki... E cama.
Esse registro não chega a ser um relato, mas apenas um pequeno marco.

Relaxei o máximo que pude (alguma cafeína ainda está circulando em mim), com um pouco de visualização. Num dado momento virei de bruços, sabendo que meu relaxamento maior vem assim, quase dormindo.

De primeira aproveitei a dormência no braço esquerdo para trazer o entorpecimento necessário ao corpo. Não sei bem como isso ocorreu, mas senti alguma dissociação, num total breu. Tentei me movimentar, sem sucesso, de modo que fiquei solto, mas sem direção (?) - ou algo assim.

Retornei, quase desisti, mas relaxei novamente e fui tomado pelo estado vibracional, de primeira intenso, depois mais brando... Não sei se começou na nuca ou nas costas (ou nos pés), mas começou em algum desses pontos e tomou conta do corpo todo. Sensação incrível.

O que me chamou a atenção foram duas coisas; uma boa e outra ruim:

A ruim é que tentei me levantar a partir desse estado e isso comprometeu a experiência, acho que movi o corpo físico, ou ao menos o tensionei.

A boa - e bem interessante - é que consegui sentir o E.V. mesmo estando acordado, junto com um arrepio; e mais que isso, consegui direcioná-lo mais ou menos para onde eu queria (para os pés e para a cabeça).


terça-feira, 1 de outubro de 2019

1/10/2019

Acordei à meia-noite, depois de duas horas de sono e ter sonhado bastante com minha antiga casa. Banheiro, um pouco d'água e porta entreaberta para o gatinho entrar. Ter o gato no quarto me deu uma falsa sensação de companhia, já que após alguns minutos ele estava encarando o vão da porta e eu surtei de leve risos.

Porta fechada, nada de música. Apenas me concentrei em dormir... E eu provavelmente dormir é o que fiz, só não sei por quanto tempo

Entre o dormir e acordar, em algum momento, senti aquele peso característico e um movimento prestes a ocorrer. Vai rolar, pensei. E bam, saí. A sensação foi novamente de sair girando, como se eu  tivesse saído por um redemoinho, lançado para cima. Dessa vez, não dei mole. Me imaginei indo para frente, na direção da porta do quarto, em vez de para cima, como no sábado. Não queria perder o impulso.

Na mosca. Do escuro pude ver surgindo meu corredor, o móvel de DVDs, o banheiro aberto e a porta fechada do quarto dos meninos. Foi como se isso surgisse de uma névoa escura. Não senti passar pela porta (que estava fechada); Na mesma hora corri para a sala, eufórico. Estava de fato tudo escuro; e pude notar uma poltrona diferente, cinza, maior que a nossa e na parede oposta à porta. Tudo estava naquela luz meio azulada (típica iluminação natural noturna), e as luzes também estavam desligadas. Eu tinha pouco controle do meu corpo, mas ainda assim mais controle do que achei que fosse ter.

Ao chegar na sala, tive o ímpeto de impostar as mãos em diferentes direções, com receio de ter alguém ali e já deixar claro que estava consciente. A euforia era palpável. Não senti medo.

Em um ou dois saltos meio desajeitados, corri até a porta do banheiro e de lá decidi retornar, satisfeito. Mal pensei nisso e boom, já estava de volta na cama, sorrindo.

Finalmente um progresso mais concreto.

(Nota mental: Olhar para as mãos quando estiver do lado de fora. Esfregar as mãos na frente dos olhos. Focar em algo do ambiente.)

sábado, 28 de setembro de 2019

28/09/2019

Estava quase acordando, num soninho muito bom e despretensioso. Sábado de manhã; e apesar de ter meu compromisso, tinha algumas horas ainda.

Me senti desprender de uma vez, indo para cima, como se um ventilador tivesse me cuspido. Dei quase tudo de mim para pegar impulso e seguir naquela direção. Estava tudo escuro, mas havia alguma coisa esbranquiçada lá "em cima", não sei dizer se era o teto, na real.

Estava bem lúcido, porém sem controle. Perdi a força e o impulso e comecei a cair, levemente, como uma folha de papel.

Não estava esperando experiência alguma; então apenas sorri e considerei tal grau de lucidez um sucesso. Como tinha hora, nem tentei novamente. 

Levantei.

sábado, 7 de setembro de 2019

7/09/2019

Levantei mais cedo que o normal, dei uma andada pela casa, fui ao banheiro e voltei à cama para fazer algumas técnicas (exteriorização, MBE etc); uma vez que o livro do Michael Raguda bate muito nessa tecla (das boas horas de sono pré-técnicas).

Depois de algumas técnicas feitas, coloquei meus sons de meditação e dei uma relaxada. Estando bem relaxado, comecei a sonhar de leve durante o estado hipnagógico. Era algo no trabalho, estava em sala de aula com um aluno meu; e num dado momento em que eu me irritava consegui estar um pouco mais consciente e boom, tudo ficou preto e eu estava deitado novamente; e as vibrações vieram.

Dessa vez não estava tão fortes como na última, mas consegui ter algum controle delas, movê-las pelo meu corpo. As direcionei para os pés, depois para a cabeça.Não havia som algum acompanhando esse estado. Apenas isso já teria sido suficiente para que eu considerasse a experiência um sucesso... O estavo vibracional me assustou muito das últimas vezes.

Enquanto focava nas vibrações, uma novidade:  tive pela primeira vez a sensação clara de algumas mãos passando pelo meu corpo (errr.. mais precisamente dentro das pernas, quase no você-sabe-onde haha). Não senti medo algum. Os livros TODOS afirmam que durante as vibrações ilusões podem ocorrer. Ilusão ou não, it felt good... Deixei. 

Esta foi de fato a vez que mais me mantive calmo durante o processo, mesmo não conseguindo ver nada. Tentei pensar no local onde queria ir (talvez tenha feito isso muito cedo, porque não acho que eu estava desprendido ainda) e depois tentei a técnica do Michael Raduga para focar e melhorar a visão (esfregar as mãos na frente dos olhos) mas quando abri minha visão estava em catapelsia. 

Eu conseguia ver meu quarto do ângulo em que eu estava, porém *algo* estava invertido. Como se eu tivesse de cabeça para baixo. Ou se os lados estivessem invertidos. Isso sempre acontece e é confuso, nunca sei direito o que está diferente. Consegui (mais uma vez, isso sempre rola) mover apenas a cabeça e ver parte do meu rosto, incluindo meus olhos fechados. A sensação de me ver deitado é impactante, e dessa fez eu sorrir ao conseguir. Fiz isso mais uma vez, mas senti que tinha que fazer um esforço muito grande para levantar por completo. Daí vem a questão:

Ao tentar uma terceira vez levantar "o corpo todo", eu senti umas puxadas no meu plexo solar, como se fossem uns socos... E tipo, senti uma certa dor/incomodo. Na terceira ou quarta vez que senti isso abortei a missão e levantei fisicamente mesmo. O que poderia ser isso? Nunca senti nada parecido.

Sucesso, anyway.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

6/08/2019

Things might be picking up again.

Terceira sintonização no reiki há algumas semanas não me trouxe efeito colateral algum. Dias normais passaram e hoje à noite meditei e limpei as energias do meu quarto. Ao deitar, decidi fazer a movimentação energética do Saulo Calderon (técnica 3) e em menos de dez minutos minhas mãos estavam muito quentes e eu senti que poderia ousar mais: pulei para os áudios de sons binaurais e após alguns minutos decidi tentar a técnica da corda.

Para minha surpresa meu coração - na verdade meu peito inteiro, ao que parece - se agitou muito. Quando eu digo muito, quero dizer eu-acho-que-meu-coração-vai-literalmente-explodir muito; e não apenas um coração acelerado. É algo muito forte e, infelizmente, assustador.

Abortei a técnica e fui dormir, tive uma noite intensa de sonhos dos quais me lembrei a maior parte em detalhes.

Oh well.

terça-feira, 18 de junho de 2019

18/06/2019

Eu estava voando em um lugar que parecia ser uma cidade antiga. Claramente um sonho. Tenho vaga memória de pessoas vestindo algum tipode vestimenta religiosa.

Ao voar em direção a um longo e redondo pátio,ganhei alguma consciência. Foi o tempo de pensar acordei, porra! E vrum: estava em meu quarto, sem enxergar nada, no escuro. A sensação, novamente, era de estar subindo e descendo, como alguém que não tem noção de espaço, tentando se mover sem enxergar. 

sábado, 1 de junho de 2019

1/06/2019

Essa manhã acordei e tentei um relaxamento profundo ouvindo sons binaurais. Atingi um certo estado hipnagógico e depois de um tempo desisti e virei de lado para dormir, porém focando em manter a mente acordada (a dificuldade em ‘apagar’ em decúbito dorsal é real).
  
Após alguns momentos, vieram as vibrações leves e um desprendimento. Porém às cegas, novamente... Dessa vez tentei manter mais a calma e analizar a situação. Não estava completamente solto, e quando consegui enxergar algo era muito confuso, como se fosse uma várias telinhas, cada uma mostrando um ângulo diferente: parte da cama, parte da parede, parte da coberta.

Ainda assim, sucesso. Pelo menos parcial.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

24/05/2019

Saí do curso feliz, sentindo minha cabeça leve e a mente solta - provavelmente por conta da sintonização realizada. Tomando um café com meu namorado, ri bastante, satisfeito. Um típico sábado, uma tarde gostosa. Segui para casa, e tudo estava tudo bem. Na outra vez, na minha primeira sintonização do reiki,  senti forte dor de cabeça por várias horas. Essa claramente era  tranquila. Ou parecia.

Dentro de mais ou menos uma hora, depois de um bom banho, chegou o sono inevitável. Como um imã, fiquei em minha cama, dividido entre ir pra social com meus amigos e ficar onde estava e apenas apagar - algo ironicamente impossível apesar do peso no corpo. Eu estava oficialmente derrotado, com o corpo lento e a sensação concreta do que estava para ocorrer. Era natural que as movimentações energéticas do dia me afetassem, mas tão rápido? Dessa forma?

Deitei de bruços pela quarta vez, decidido a apagar. Sinto minhas mãos formigando. Tento focar. Os meninos estão no quarto ao lado jogando vídeo-game. Barulho. Formigamento. Vão fazer minha caveira se eu não for pra social. Formigamento. Alguém perdeu no jogo. Formigamento. Peso no braço direito. Formigamento. Eles berram mesmo. Formigamento. Então escorreguei. Assim, como quem cai num buraco. Deslizei para o meu lado esquerdo, como alguém que não soube se segurar. Choque.

Uma obervação: quando eu tinha dezoito para dezenove anos, decidi um dia tentar induzir uma projeção astral. Já havia tido algumas experiências impactantes (procurar a tag Oníricos aqui no blog), todas espontâneas até então. Aquele dia decidi ver qual é: peguei meu pentagrama e amarrei no pulso (rs), botei meu CD de relaxamento e respirei, respirei... Visualizei bolas de energia, lancei-as pra cima e pra baixo por não sei quanto tempo; e quando ia começar a dormir, ouvi meu coração. Após alguns momentos, ele cresceu. E cresceu mais. E se transformou num tambor cada vez mais alto, culminando num woosh coroado por um silêncio absoluto. E lá estava eu, fora do meu corpo.

Naquela tarde vi que tudo era real. Pensei em ir para cima e subi. Encostei no teto da beliche, mentalizei descer, desci e voltei. Levantei satisfeito. Havia deitado, passado por isso e levantado. Tudo sem interrupções na minha consciência. Chocado com meu sucesso, mas não surpreso. A vivência traz essas coisas.

Mas aqui, não. Hoje, o choque é outro. Cresci ouvindo relatos de sons intracranianos, estalos, vibrações... E minhas experiências sempre haviam sido silenciosas. Eu sempre despertei já do lado de fora, com exceção daquela tarde. Até hoje, anyway.

Ao deslizar me senti caído num poço de energia elétrica, algo que tomou conta de todo meu corpo de forma muito forte. Não se trata de uma energia que subia ou descia, ela estava toda ao meu redor, passando por dentro de mim. Eu era essa energia. A sensação é que eu estava girando. Ou algo dentro de mim estava. Wommm wommm wommm, vvvvvvvvvvvvvvv - uma turbina de avião dentro da minha cabeça - vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv wommm wommm wommm. vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv. Uma panela de pressão, sem a pressão.  O som era estupidamente alto, maior que eu. Maior que meu quarto. Havia um som mais agudo também, dentro da minha cabeça.

Quisera eu poder dizer que corri dessa situação porque achei que fosse morrer, que meu coração ia parar. Ou talvez me esconder atrás dessa turbina imensa que soava em minha cabeça. Não. Toda essa experiência foi perdida por conta de três letrinhas. Três adagas que ecoaram dentro da minha cabeça, vindo de fora.

Equanto eu tentava me situar em meio a tudo aquilo, elas vieram. Encobertas por voz masculina assertiva, direta, seca, que me disse: sai.

Sai, como alguém que está sem paciência ao ver uma criança não conseguir um problema muito simples. Sai, me foi dito uma segunda vez. Aquilo realmente estava acontecendo. Era um homem ao lado da cama? Era alguém atrás de mim?

Essas questões - nah, essa questão - é algo que me permeia desde sempre. Nela, medo e fascínio, vulnerabilidade e ego, andam de mãos entrelaçadas. Em poucos meses de volta ao estudo e às práticas tive acesso apenas a algumas catalepsias e uma saída « às cegas »; então por um lado meu medo e meu choque podem ter um fundamento e fazer sentido. Mas a verdade é que a frustração de ter corrido do estado vibracional é maior. Após tantos anos, cheguei à porta dessa realidade que tanto me chama, desde sempre... e fugi.

Ouvi a fatídica frase pela segunda vez e imediatamente foquei nos dedos dos pés e recuperei meus movimentos, ainda um pouco tonto. Assustado. Imediatamente arrependido de não ter mantido a calma. Imediatamente arrependido de ter chamado meu namorado, a essa altura rindo do que eu tentei relatar.

Por um lado, o arrependimento; por outro, a alegria de ter dado um passo a mais na direção que desejo.

Na próxima vez, eu saio. Mesmo.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

16/05/2019 - Quase-EV

Deitei e segui a técnica 3 (gangorra energética).

Tudo certo, apesar de certa pressa. Como já previa, sentiria vontade de ir ao banheiro (muita água rs). Persisti ao máximo, consegui pulsar tudo, limpar o que senti que precisava e antes mesmo de chegar à limpeza do frontal arrisquei mentalizar alguns movimentos.

Senti meu corpo se mover de um lado para outro de leve; e ao arriscar mais, senti esse movimento cada vez mais rápido (mas não muito). Sabia que logo levantaria para me arrumar para o trabalho - e para o bendito xixi - então já considerei tal movimentação energética uma vitória e levantei feliz.

sábado, 4 de maio de 2019

4/05/2019 - Frontal Fechado

4/05/2019 - Sábado - 15:00 p.m.

Já se foram dois meses desde a volta. Vídeos e nomes mil. Dois livros já lidos de cabo a rabo e mais dois rolando no momento.

Tardes e tardes, noites e mais noites de exercícios que fiz intuitivamente com base na época em que eu nem sabia direito o que estava fazendo.

Após uma hora de exercício guiado, desisti por falta de resultados e me virei para dormir. Enquanto aguardava meu sono - quando já estava prestes a adormecer - escorreguei. Para baixo da cama.

Tentei me locomover, senti que conseguia subir e descer, dentro de um certo raio. Quase um peixe em um aquário.  Quis voltar e retornei.

Tudo no escuro total, algo bem peculiar para um sábado à tarde.

Semana passada conseguia ver o chão ao lado da cama, o case de violino aberto no chão (achei que era uma gaveta aberta), mas não me movia.

Sucesso, anyway.