terça-feira, 5 de janeiro de 2021

5/1/2021 - Experiência Extremamente Clara

 A noite toda foi muito agitada. Primeiramente, estava em decúbito dorsal apenas pensando na vida e sem perceber entrei em catalepsia e perdi parcialmente a consciência. Foi tenso pois além de inesperado (não me dei conta do shift na realidade), via Felippe (que estava no pé da cama), ouvia uns sons altos que me remetiam a tiros (no caso poderia ter sido por conta do EV, é o que faz mais sentido, né? O estalos e tal). E alguém que não identifiquei me dando a mão para levantar. Acho que havia mais uma figura um pouco mais distante, em movimento (talvez dançando?). Só lembro de ouvir os "tiros" e tentar chamar o Felippe sem sucesso. Estava tão sem consciência que pensei "meu Deus, será que morri?" (ahaha).


Despertei assustado e imediatamente me senti um bobo por isso. Oportunidade perdida.

Pelo resto da noite, o que rolou foi muita agitação e perturbação. Bastava fechar os olhos para ouvir vozes: pessoas falando, gente gritando no meu ouvido (isso não rola há anos), gente chamando meu nome, frases soltas... Ouvi inclusive um homem com sotaque nordestino (e me veio à mente um ocorrido que relatei aqui no blog em que interagi, durante a catalepsia, com um rapaz nordestino). Em muitas dessas ocorrências despertei, inclusive para checar se Felippe havia me chamado. Foi realmente intenso.

Mas enfim. em um dado momento, a consciência abriu (pelo menos parcialmente) lá fora.



Num dado momento tava no meu último colégio (CSS( e e via Ana Maria (coordenadora) por lá e adorava isso. Eu lembro de andar por lá, brincar com algumas crianças... E a aguém que associcei com Valeria, ex professora minha do Conservatório, era a diretora e agradecia minha visita. Aqui tudo ainda estava no âmbito onírico,


Comecei a despertar a consciência gradualmente (mais uma vez) na minha antiga casa da Ilha do Governador. Ia pro quarto da minha mae e começava a volitar meio que em círculo com alguém que parecia uma mulher vestida com camisola branca bem antiga e cabelo na cara. Típica imagem fantasmagótica. Eu rodava com ela sentindo algum medo, mas emanando luz e coisas boas a ela, tentando vencer o medo. 


Depois disso lembro de estar i numa escola com varias crianças, e eu brincava com elas. (mais uma vez as crianças!)

 

Quando tive o auge da clareza, eu estava numa espécie de campus universitário, que arquitetonicamente falando me lembrava com estádio de futebol. Era redondo, com um extenso gramado, com algumas rampas e subidas etc.


Eu estava absolutamente eufórico e abordava um grupo de jovens (inclusive, era um grupo diverso e estiloso rs) e tentava dizer q tava projetado. Lembro que eles riam e eu falava "eu realmente estou aqui e meu corpo está lá em casa, dormindo!". Olhei para minhas mãos (como sempre) e elas estavam meio que derretidas - isso não foi muito agradável. Mas ainda assim puxei um dedo, sem dor alguma, e o vi esticar.


Tentei voar para demonstrar minha condição, mas mal volitei e fui ao chão. De repente um homem chegou ao campo volitando. Ele tinha um aspecto de bem humilde, com uma jaqueta de couro muito velha, bem usada. Tinha um ar meio de mendigo. Eu o cumprimentei e pedi pra ele voar e ele o fez. Logo após eu tentei novamente e consegui, saí voando (o e pousei num dos andares mais do alto. 


Me dei conta de que estava apenas me divertindo e pedi aos amparadpres para ajudar alguém; e foi quando despertei.


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Minha leitura é de que eu estava com uns 50-60% de lucidez em toda essa experiência. Acredito que a situação com a "fantasma" tenha sido um dos meus primeiros amparos, pelo menos de que eu tenha alguma lembrança. Tem muito onirismo envolvido, mas acho que foi isso. Já a situação na universidade me chocou por conta da clareza de pensamento, visão e atitude. Foi realmente muito nítido e eu tinha plena consciência de estar lá e ter meu corpo dormindo aqui,

2/1/2020 Terceira Experência (porém mais onírica)

Estava com Felippe num ônibus e ele encontrava pessoas de sua família. Uma senhora me perguntava algo  como “você está indo pra igreja também? ou “você também tem deus tambem?" Não lembro o que eu respondi (acho que foi “não”), então ela me deu uma bolsa marrom, com uns instrumentos dentro que não sei identificar; e logo uma música muito agradável começou a tocar. Melodia e letra. Lembro da frase “se seu Orixá...” e só. 

Despertei para gravar a melodia. 

Acho válido registrar esse sonho porque é a quarta ou quinta vez que uma música me é "dada" em sonho; e acho isso sempre muito interessante (para não dizer mágico)


2/1/2021 - Segunda Experiência (mesma noite)

 Despertei consicente no telhado e pedi ajuda. Acredito que estava na mesma casa da experiência anterior, mas pode ter sido uma confusão mental... Não sei.

Havia duas pessoas comigo, falei para um homem que estava perto de mim que eu queria ajudar pessoas em amparo e ele disse que precisaria primeiro fazer algo em meu ombro. Apertou meu ombro direito três vezes e eu senti um tipo de dor, tipo uma dormencia. 

Depois uma criança surgiu, loirinha, de uns 3 anos. Disse que estava lá cuidando da festa (?) Ou do bolo. A segui e ela, que estava com outras crianças por perto,  sumiram num corredor.  Já tive sonhos lúcidos e/ou diferentes com crianças loirinhas assim. Acho isso intrigante.

A vibe da casa era pesada. Ouvia musica alta vindo mais de dentro, como se uma festa tivesse rolando mesmo.. Virei num corredor à esquerda, vi KP (um querido amigo meu) com uma cara completamente entorpecida carregando algo (um disco) e entrando em um quarto; e uma mulher loira, camisa longa, olhos fundos, cara de muito drogada, vindo em minha direção, mas não para mim necessariamente. Infelizmente tive medo. 

Alguém (que a essa altura não sei se era um dos homens lá de fora ou uma das crianças) disse que ia me ajudar) e daí eu apenas saí voando sem muito controle. Dessa vez a velocidade foi aumentando e despertei.

2/01/2021 - Vôo Controlado

 No inicio da noite senti que ia sair algumas vezes. O cansaço já ne dava essa ideia.Catalepsias rolaram duas vezes:

- Em uma delas ouvi como o tinir de um sino, para logo depois sentir o  corpo pesar e perder os movimentos.

- Em outra tive a imagem de um homem magro de bigode (e olhos azuis) em cima de mim. Tive medo, mas pode ter sido apenas dessas imagens que surgem na hipnagogia.


 Finalmente rolou uma saída e lembro de me ver numa casa da parecida com a da Pajuraça, onde vivi parte da infância e toda minha adolescência.  Eu estava no terraço e explorei alguns cômodos, calmamente. Entrei em comodos,  saí. Olhei para as mãos, puxei o dedo indicador, que esticou.

Num quarto vi algum tipo de envelope falando de um irmão gemeo meu, chamado Marcelo. Abri e não tinha foto, apenas um "documento" com o nome. Achei aquilo uma bobeira (risos)  e saí explorando. Vi um corredor escuro, fui em ourra direçao, subi, saí voando passei por telhados, em velocidade moderada, sem muita diriculdade. Olhei pra mão enquanto volitava, puxei o dedo, sorri. Lembro da clareza com que eu via tudo (não estava muito alto) e fiquei realmente contente com meu controle na situação: um vôo tranquilo, sem muita velocidade e bem controlado.


No alto decidi seguir uma direção específica e alguém me disse para não o fazer , mas não lembro porque. Essa voz falou outras coisas, qua também não lembro.


Nesse processo perdi a consciência. Amei nao ter sentido tanto medo, ter visto minha mão, e ter voado tranquilamente. Via casas e alguns predios - mas mais casas.