segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Secrita Clantu Treir (Mare Hymna)


Navion svenïta clanto da mareas
Orionta bist píseog atlas dü neir

Anda hi, altaz undas
Anda hi, altaz undas

Navion svenïta clema de Saiissa
Orionta se Lyr crina toas sereas

Calmon se, altaz undas
Calmon se, altaz undas

Navion svenïta clanto da mareas
Orionta se Lyr creina toas sereas

Creina seree sire Lyr navion sveniti
Navion se
Navion se

Treia

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Autumn's Child

A última vez em que o vi foi em uma lenta tarde de junho.

Estava abaixado, com a sua face voltada para o chão, não movendo seus finos olhos em direção alguma. E como eram negros, aqueles olhos. Ousadamente negros. Lembro deles como se os tivesse visto ontem.

Entoava quase internamente uma cantiga provavelmente mais velha que o tempo; e suas vestes simples e de uma só cor - de terra - faziam sentido em seu tímido balançar. Estava devastado por dentro, ao meu ver. Vazio, quase oco. Estranho e quase nu. Derrotado.

As folhas ao seu redor rodopiavam, distraiam e disfarçavam. Eu poderia ficar horas ali, encantado com a terrível cena. Talvez ele mesmo estivesse ali há horas. Há dias, talvez.

Então um súbito raio de orgulho surgiu, revivendo aquela pequena alma. Ganhou força e ergueu sua cabeça, exibindo sua face delicada como se fosse rara gema exposta ao sol nascente. Pálido e sem culpa nos olhos, abriu suas asas e voou.

Cansou de contar seus segredos para as mesmas folhas mortas.