Após uma longa noite de monólogos dedicados às frias estrelas, um príncipe de vestes negras desperta em uma praia triste e silente, deitado em fina areia.
Sem traços de lembranças ou sussurros de sua imagem, não sabe quem é, nem de onde vem.
Não possui um nome e muito menos bagagem. Que história lhe deu origem?
Apenas uma folha cravada na areia com um punhal. Letras talhadas ao vento...
Areia branca e céu cinza, entrelaçados,
como onda raivosa e neve em mi menor.
Ele é uma gota de sangue naquela imensidão gelada.
Dedica sua nudez à fria manhã,
se tornando um ponto final
sem botas, capa, chapéu e paletó.
Canta seu triste hino enlouquecido, rasga as palavras de estranha língua
e entra nas águas em busca das lembranças que jamais voltarão.
Some aos poucos, deixando nada para trás.
Que cena estranha, eu penso.
Sem traços de lembranças ou sussurros de sua imagem, não sabe quem é, nem de onde vem.
Não possui um nome e muito menos bagagem. Que história lhe deu origem?
Apenas uma folha cravada na areia com um punhal. Letras talhadas ao vento...
Areia branca e céu cinza, entrelaçados,
como onda raivosa e neve em mi menor.
Ele é uma gota de sangue naquela imensidão gelada.
Dedica sua nudez à fria manhã,
se tornando um ponto final
sem botas, capa, chapéu e paletó.
Canta seu triste hino enlouquecido, rasga as palavras de estranha língua
e entra nas águas em busca das lembranças que jamais voltarão.
Some aos poucos, deixando nada para trás.
Que cena estranha, eu penso.
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