domingo, 31 de maio de 2020

30/05/2020 - Melhor que nada

Tive um dia honestamente ruim. Não consegui vibrar alto, nem positivamente, por mais que tentasse. Angústia, tristeza e desesperança encheram o meu dia; e o máximo que pude fazer foi me cercar de assuntos que mexem com meu íntimo/espiritual: faq's do Calderon e mais à noite, o livro sobre projeções assistenciais.

Uma das razões para essa tristeza é o fato de não me sentir conectado há pouco mais de uma semana - apesar de eu não ter permitido que isso me impedisse de realizar os atendimentos de Reiki.

À noite, por volta das 22:00, aceitei que precisaria dormir sem mover as energias, pois só queria que o dia acabasse; e adormeci.

Despertei com a movimentação pré-decolagem e o alivio e o conforto de sentir isso me preencheu. Senti o desprendimento e senti que perdi a consciência, dado o onirismo de imaginar que Felippe estava entrando no quarto e eu tentava assustá-lo, sem sequer ser enxergado. Ou talvez de fato eu tenha interagido com consciências se passando por ele. De qualquer forma, perdi a consciência. Logo após esse episódio, senti novamente uma movimentação, porém às cegas; e a catalepsia projetiva veio.

Senti um pouco de medo ao sentir como se uma mão me segurasse pela canela esquerda, mas não dei muita atenção, apenas despertando e sentindo de leve algum arrepio.

Essas mini-projeções/catalepsias às cegas são um lugar comum para mim, mas estou começando a acreditar que a energia geral da quarentena tem dificultado minhas saídas. Enfim, de qualquer forma, fiquei contente de ter essa experiência bem no dia de maior tristeza. Não deixa de ser um alento, uma brisa boa que atravessa minha agonia.


segunda-feira, 11 de maio de 2020

11/05/2020 - Princípio de Consciência

Desperto por volta das 3:00.

O que lembro (em formato .dream - créditos do amigo Oli! -) é de eu na Ilha, tentando pegar um ônibus, num  trânsito caótico. Depois lembro de estar no que para mim seria a “faculdade”, que lembra a PUC, mas com uns andares a mais, umas escadas rolantes azuis/brancas, iluminadas. Sonhei com esse lugar semana passada e despertei quando caía de uma escada imensamente alta, feita de arame.

O que eu lembro com muita clareza dessa noite é de olhar pro prédio e pensar que por essa nova perspectiva ele na verdade nem parecia a PUC, e que estar lá todo dia não me soava como voltar ao passado, e sim como o que de fato aquilo era: uma nova etapa.

Começo a conversar com alguém sobre TCC e alguém acima de nós, tipo um superior/orientador, avisa que os trabalhos finais daquele ano/período seriam sobre o nazismo, e que os livros que estavam comigo deveriam ser devolvidos. Eu estava pensando em escrever sobre romances medievais ou algo assim. Grandes casais da história... Enfim, não recebo bem a notícia e falo em inglês (!): I hope you know, this sucks, right?! E eles riem.

Chego na livraria e muitas pessoas estão entrando e saindo do pequeno estabelecimento, eu tusso um pouco (?) e algum fala corona vírus! em tom de brincadeira. Fico tímido e finjo que não ouvi.

Há uma fila de pessoas pra “devolver livros” e eu entro numas de pensar sobre uma segunda graduação que eu poderia fazer. Penso, não sei porque e nem como, nas pessoas que vivem no norte da África ou em locais mais distantes, e cogito que fazer relações internacionais poderia ser uma boa, mas que eu teria que aprender alemão ou árabe e isso demandaria tempo. É aí que as coisas ficam mais estranhas. 

Eu vou a um guichê ajudar uma senhora muito velinha e muito pobre, a deixar os livros dela. Lembro vagamente de ela ser negra, muito magrinha, com um lenço branco na cabeça, casaquinho e com uma saia longa, bem humilde (agora, só ao lembrar dela, todo o corpo fica completamente arrepiado). Penso que seria uma boa ajudá-la, assim já me poderia me livrar dos meus livros também. A pessoa do caixa começa a ler os títulos, e a senhora começa a justificar os livros devolvidos, listando as coisas que “não pode”. Essa lista corre rápido; e imagens confusas surgem, rapidamente - lembro da foto em preto e branco de um homem te terno, de uma figura meio tenebrosa numa arvore seca... Não consigo acompanhar o ritmo com que as coisas são ditas e isso me faz questionar um pouco a situação. Ao fundo ouço uma musica, mulheres entoando algo. Sinto que há algo de diferente e acho que me assusto, ouço algo como “me ajuda, senhor, por favor, só um pouco” e tenho a impressão de que alguém vem para cima de mim, como se fosse sugar algo pela minha boca.

Desperto de uma vez, e um rush de energia me desce da cabeça aos pés como um tímido raio. Fico arrepiado por alguns minutos, bem impressionado.

Observações:

- Lembro de um momento, não sei que em que altura do ocorrido, em que eu estava prestes a subir para uma sala de aula e alguém me pede informação sobre uma sala, e eu prontamente dou as coordenadas para chegar ao quinto andar ou algo assim. O que importa aqui é que nesse momento eu lembro de pensar que já estava muito habituado àquele lugar, e que ir lá todo dia tem sido bom. Era algo muito natural, esse pensamento.

- Acredito 98% que esse foi o local onde tive um sonho muito interessante de estar estudando, semana passada. Foi um sonho que ocorreu logo após um outro sonho envolvendo assistência. Tendo a acreditar que seja um local onde ocorrem tanto aulas como assistências, não sei se isso é possível. A associação com minha antiga faculdade deve ficar por conta da minha cabeça mesmo.

- O que me fez querer registrar o ocorrido foram os arrepios intensos e o rush de energia que senti ao acordar, elementos que me parecem estar intimamente ligados à projeção da consciência.

sábado, 2 de maio de 2020

2/05/2020

As últimas semanas tem sido frustrantes, pois apesar de sonhar muito (o que é bom), nenhuma experiência tem rolado. Levei essa questão pra turma do curso de projeciologia que tenho feito e uma das professoras me falou que eu deveria prestar muita atenção a sonhos, porque muitas vezes sonhos e projeções se misturam. Enfim.

Hoje acordei naturalmente bem antes do meu horário; e querendo tornar esse tempo útil movimentei um pouco as energias e interrompi ao sentir um sono meio diferente. Já na expectativa me virei (sei que isso é não é muito bom) e esperei algo rolar.

Daí as coisas ficam confusas, porque senti meu corpo todo tremer de leve, e o coração muito acelerado. Era um EV moderado, bem tranquilo. E ao longe consegui ouvir a voz de um homem, mas não consegui entender o que ele dizia, apesar de sentir que sua intonação era de reclamação/indignação. Para mim eu estava longe de perder a consciência, estava ali com algum tempo até ter que levantar, esperando algo rolar.

Daí simplesmente eu estava no meu quarto pegando os restos de um incenso que havia queimado, as cinzas voavam pro chão e eu pensava que limpar aquilo ia me atrasar pra sessão de Reiki, Eu passava pra cozinha pra jogar as cinzas fora, via meus roomies ali na sala... Tudo normal. Eu não achei que estava sonhando, mesmo, até que o despertador tocou e eu fiquei meio "pera aí?", chocado que meia hora ou mais havia passado, pois eu não achei que havia dormido. Me lembrei do EV, da voz do homem e voilà, eu estava bem projetado aqui pelo quarto, going about my day, sem sequer perceber que estava sonhando, o que me leva a crer que adormeci durante o EV.

Achei interessante, apesar de simplesmente não superar a curiosidade a respeito da voz do cara que ouvi. Seria o mesmo daquele domingo há algumas semanas?

Pelo menos maio já começou com algo rolando, né.